O projecto iniciou-se com a representação cenográfica de uma batalha: os dois irmãos gémeos, Etéocles e Polinices, defrontam-se requerendo o trono de Tebas. No final da batalha os dois irmãos morreram às mãos um do outro. Creonte, o governante de Tebas, promulga uma nova Lei: Quem morreu defendendo a cidade, será enterrado com honras de Estado. Quem morreu lutando contra a sua cidade será abandonado aos cães e às aves de rapina. Quem desobedecer a esta Lei será punido com a morte.
Antígona, a irmã que acompanhou o pai no exílio, volta à cidade e depara-se com esta lei. Decide então desobedecer à lei do Homem e seguir a Lei da tradição, ou seja, não deixar o irmão insepulto. Cobre o corpo do irmão de terra e é capturada pelos guardas. É levada à presença de Creonte, assumindo a sua posição. Sabe que a punição é a morte, mas não poderia ter deixado de cumprir o seu dever de irmã.
Antígona é levada para fora da cidade e enforca-se na sua tumba, com o vestido de noiva.
Depois desta apresentação houve uma frutuosa discussão entre os alunos do 11º F, levados pela professora Maria Duarte, e os alunos da turma de Artes do Espetáculo, sobre a difícil dicotomia entre o dever de obediência à Lei dos Homens e à Lei da tradição.
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